O Rio Grande do Sul vivencia um momento único com o nascimento da sua Companhia de Ópera. Fundada em 2022 como um coletivo de cantoras e cantores líricos profissionais, cujo fim é fomentar a produção local, a CORS consolidou-se como pessoa jurídica e ganhou casa – o Theatro São Pedro e o Multipalco Eva Sopher – e gerou mão de obra e oportunidades para cantores líricos e demais profissionais da cadeia produtiva e aumentou a oferta de óperas para o público. Um momento ímpar para a arte feita em nosso Estado.

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Como bem escreveu o jornalista, pesquisador, professor universitário e crítico de ópera, Everton Cardoso, “a ópera é sempre capaz de gerar encontros potentes. Se pensarmos no gênero em si, temos uma combinação entre a composição e o libreto; já a performance só é completa se reunir canto, orquestração, atuação, concepção cênica, iluminação, figurino e tantas outras coisas quanto se possa imaginar: dança e arte circense, por exemplo; na cidade sulina, o que tem se processado, além disso, é um encontro entre instituições e pessoas, que gera aprendizados e resultados muito potentes.”

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Seus poucos anos de fundação contradizem os resultados e sonhos realizados. São 60 membros associados que subiram ao palco para 20 espetáculos diferentes em Porto Alegre e 14 cidades do interior gaúcho e gerou mais de 1,5 mil empregos.

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Além da programação de espetáculos, a CORS desenvolve um projeto de formação continuada por meio do projeto Ópera Estúdio, oferecido pela Secretaria de Estado da Cultura. Já foram três edições que contaram com 40 professores de renome nacional e internacional e formaram mais de 50 cantores que já se destacam em nossos palcos, em grandes produções no Brasil e em concursos de canto.

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Em 2025, a Companhia de Ópera do RS completa três anos de vida ativa com grandes montagens e um crescimento exponencial. Nossa primeira e grandiosa encenação do ano é Turandot, de Puccini, para a inauguração do Teatro Simões Lopes Neto do Multipalco Eva Sopher. A montagem envolveu 200 pessoas, entre músicos da OSPA regidos pelo maestro argentino Carlos Vieu, Coro Lírico da CORS, grandes solistas, diretor cênico, assistentes, maestros preparadores, montadores de orquestra, atores, bailarinos, coreógrafos, cenógrafos, cenotécnicos, técnicos de palco, iluminadores, visagistas, camareiros, legendistas, figurinistas, costureiros, aderecistas, acervistas, equipe de comunicação, designers, produtores e outras dezenas de trabalhadores.

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Além de outras três novas produções de grandes títulos, teremos ainda em 2025 uma estreia mundial encomendada ao compositor Vagner Cunha com libreto de Renato Mendonça em homenagem ao payador e poeta centenário gaúcho Jayme Caetano Braun.